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Valenciano, ex-Juiz Ney Leite Silva será homenageado pelo TJ-BA

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Na próxima terça-feira, 14 de março o Tribunal de Justiça da Bahia, reinaugura biblioteca na Sede da Corte em Salvador, que receberá o nome do ex-juiz valenciano Ney Leite Silva.

Ney Leite Silva nasceu em 03 de abril de 1935, na cidade de Valença – Bahia, filho de Agenor de Vasconcellos Silva e de Guiomar Leite Silva. Quarto filho do casal, juntamente com o irmão gêmeo Ruy, passou sua difícil, porém feliz, infância no antigo bairro das Três Barras (atrás da Santa Casa de Misericórdia de Valença), brincando de bola de gude, peão, futebol e de empinar pipas.

Frequentou a escola de Dona Mariazina Duarte; em seguida a Escola Leopoldino Tanatu, sendo aluno de Professora Maria José Pacheco, e depois o Grupo Escolar Conselheiro Zacarias. Nas férias escolares, quando não estava com um livro na mão, ou na Biblioteca do Paço Municipal, desenvolvia seus estudos com a professora e tia Anita Cathalá Loureiro, exercitando o francês e o latim. Costumava dizer que na sua infância ouviu as mais belas histórias, contadas pela “encantadora” Tiêta – Professora Mariêta, de quem nutria grande afeto e quem o despertou para a ARTE DA LEITURA.

Em 1950 foi estudar em Salvador, juntamente com o gêmeo Ruy, cursando o ginásio (na modalidade internato) em uma das mais tradicionais escolas da época, o Colégio Liceu Salesiano. O segundo grau foi vivenciado no Colégio Central e, de lá, ingressou na Universidade Federal da Bahia, formando-se em Direito em 14 de maio de 1963.

Em outubro de 1966 inscreveu-se no concurso para juiz de Direito sendo nomeado para a comarca de Itapicuru em 22 de fevereiro de 1967. Quatorze meses depois foi removido para a comarca de São Sebastião do Passé (1968). Em 1975 foi promovido para a comarca de Cruz das Almas onde foi agraciado com o Título de Cidadão Cruzalmense, aprovado por unanimidade pelos 13 vereadores. Lá fez inestimados amigos! A partir de outubro de 1981 veio para Salvador onde permaneceu até a sua aposentadoria, em agosto de 1995. Transitou por diversos lugares da Terceira Entrância, a saber: Varas de Substituições, Varas Cíveis, Varas de Família, Vara Criminal e de Acidentes de Veículos. Em 1992 concorreu a vaga de Desembargador.

Em 1996 Ney, já aposentado, retorna para Valença, juntamente com o gêmeo Ruy e um irmão mais velho – José Maria, surdo-mudo e bastante doente, que veio a falecer em 1997. Regressar a terra natal foi uma oportunidade de rever amigos e ficar mais perto de seus sobrinhos netos e de seus outros irmãos, Ramon e a educadora Maria Celeste. Permaneceu em Valença até meados do ano 2000 e retornou para a capital, mais precisamente para o bairro da Mouraria, permanecendo até 29 de março de 2014, data de seu óbito. Deixou seu gêmeo Ruy, 7 sobrinhos, 7 sobrinhos netos e 1 sobrinho bisneto.
Possuidor de destacável reserva moral – com sentenças sempre pautadas pela letra da lei – profissional irretocável, ser humano humilde, simples, de vida sem luxo, que fazia caridade na sua essência, seguindo o anonimato, Ney era sinônimo de retidão de caráter.
Sempre entusiasta dos estudos, custeou a vida acadêmica de muitos de seus sobrinhos. Não media esforços para que o saber fosse propagado. Dizia: O CONHECIMENTO É ALGO QUE NINGUÉM PODE LHE TIRAR!

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